Milho: produtores se abastecem e B3 recua

21/09/2021

Em Chicago o milho recua forte com colheita e China

Com compradores abastecidos no mercado interno e plantio acelerado, a B3 recua neste início de semana para o milho, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O avanço, de um lado, da colheita da safra de inverno e, de outro, do plantio da safra de verão ocorrem de forma acelerada no Brasil e muitos dos estados produtores estão em linha, ou mesmo além, do que foi visto na mesma época do ano passado”, comenta.

“É o caso, por exemplo, do centro sul onde, após as chuvas da semana anterior, já se plantou cerca de 24% do previsto. Ao mesmo tempo, as importações diminuem neste mês de setembro, em um claro sinal de que as indústrias já compraram os volumes previstos. O mercado fechou esta segunda-feira da seguinte forma: novembro/21 a R$ 93,94 (-0,65%); janeiro/22 a R$95,20 (-0,81%); e março/22 a R$ 90,00 (-0,66%)”, completa.

Em Chicago o milho recua forte com colheita e China. “O contrato de novembro21 do milho fechou em forte queda de 0,85% ou 4,50 cents/bushel a $ 522,75 e o contrato de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 0,37% ou 2 cents/bushel a $ 534,25”, indica a consultoria.

“O mercado prevê um bom índice de colheita, em torno de 10% da área, devido às boas condições climáticas. O petróleo recuando adicionou fraqueza. A falta de vendas para a China nos últimos dias, atuou no mesmo sentido. Os dados semanais de inspeção de exportação do USDA mostraram 403.104 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana encerrada em 16/9. Isso foi acima de 159k T na semana passada, mas perdia para 768.084 durante a mesma semana em 2020”, conclui.


Por: AGROLINK -Leonardo Gottems

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