DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,6904, EM QUEDA DE 0,15%

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Data: 22 de outubro de 2024

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA COM COBERTURA DE POSIÇÕES VENDIDAS

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta segunda-feira. Fundos cobriram posições vendidas após dados terem mostrado que as apostas desses agentes na queda dos preços da oleaginosa aumentaram fortemente na semana encerrada em 15 de outubro. De acordo com levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), a posição líquida vendida aumentou 114,2% no período, de 18.902 para 40.488 lotes. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 11,00 cents (1,13%), para US$ 9,81 por bushel.

Os ganhos também foram sustentados pelo fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu mais de 1%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

Sinais de demanda pelo grão norte-americano também deram suporte aos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores do país relataram venda de 380 mil de toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega em 2024/25. O USDA disse também que 2,43 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos dos EUA na semana até 17 de outubro, aumento de 27,6% ante a semana anterior.

Um corte de juros na China, que melhora a perspectiva de demanda do país asiático por commodities, foi outro fator altista para as cotações. O banco central chinês (PBoC) cortou suas taxas de juros de referência para empréstimos, conhecidas como LPRs, em 25 pontos-base, em mais uma tentativa de garantir que a China cumpra a meta de crescer 5% este ano.

Chuvas no Centro-Oeste do Brasil, que contribuíram para o avanço do plantio, impediram uma alta mais acentuada dos preços. Segundo a AgRural, o plantio da safra brasileira alcançou na última quinta-feira 18% da área estimada para o País, com bom avanço sobre os 8% de uma semana antes, graças à melhora das chuvas em diversos Estados do País. Mesmo assim, ainda há atraso em relação aos 30% do ano passado.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: