DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,6864, EM QUEDA DE 0,99%
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Data: 18 de março de 2025
SOJA: CHICAGO TERMINA PERTO DA ESTABILIDADE
- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira. O vencimento maio da oleaginosa cedeu 0,50 cent (0,05%), para US$ 10,1550 por bushel.
O mercado foi influenciado em parte pelo rápido avanço da colheita no Brasil e pela entrada da soja brasileira no mercado de exportação. Levantamento da AgRural mostrou que 70% da área cultivada no País estava colhida até a última quinta-feira, em comparação com 61% uma semana antes e 63% um ano atrás. Segundo a AgRural, o índice de 70% é o mais alto para meados de março na sua série histórica, puxado pelo avanço acelerado do Norte/Nordeste.
Traders continuam de olho, ainda, na guerra tarifária entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais. A China implementou na semana passada tarifas sobre grãos norte-americanos, enquanto a União Europeia anunciou tarifas retaliatórias contra os EUA. Além disso, os EUA ameaçam impor em 2 de abril tarifa de 25% contra produtos mexicanos e canadenses, além de tarifas recíprocas. "A incerteza sobre os fluxos globais de grãos a partir de 2 de abril limita novas compras na CBOT", disse em nota Daniel Flynn, do Price Futures Group.
Dados que mostraram menor esmagamento nos EUA também pesaram sobre os contratos. A Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês) disse que a indústria norte-americana processou 4,84 milhões de toneladas de soja em fevereiro. O volume ficou abaixo do registrado no mês anterior, de 5,45 milhões de toneladas, e da expectativa de analistas, de 5,04 milhões de toneladas.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou nesta segunda que o volume de soja inspecionado para exportação em portos norte-americanos diminuiu 24,2% na semana encerrada em 13 de março, para 646.667 toneladas.
Esses fatores foram contrabalançados pelo enfraquecimento do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel, foi outro fator de suporte. O óleo de soja, que subiu mais de 1%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.
Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:
COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO
GRÃO | ||
---|---|---|
US$/bushel | cents | |
Mai/25 | 10,1550 | -0,50 |
Jul/25 | 10,2925 | -0,75 |
Ago/25 | 10,2650 | -0,25 |
Set/25 | 10,1350 | 0,75 |
FARELO | ||
---|---|---|
US$/t | US$ | |
Mai/25 | 304,30 | -1,60 |
Jul/25 | 311,60 | -1,60 |
Ago/25 | 313,60 | -1,50 |
Set/25 | 314,70 | -1,40 |
ÓLEO | ||
---|---|---|
(cents/libra) | pontos | |
Mai/25 | 42,10 | 51 |
Jul/25 | 42,52 | 47 |
Ago/25 | 42,53 | 47 |
Set/25 | 42,44 | 45 |
PREÇOS AGROPAN
Preços válidos das 9:10h às 12h | ||||
---|---|---|---|---|
Soja | Soja US$ | Milho R$ | Trigo - PH 78 | Dólar |
R$ 127,00 | 22,33 | 68,00 | 72,00 | 5,6864 |
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.