DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,4361, EM ALTA DE 0,25%

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Data: 11 de agosto de 2025

SOJA: CHICAGO TERMINA EM QUEDA ANTES DE RELATÓRIO DO USDA
- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta sexta-feira. Traders ajustaram posições antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai na próxima terça-feira. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal esperam que a agência aumente suas estimativas de rendimento e produção, refletindo o clima favorável no Meio-Oeste do país durante o desenvolvimento da safra. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 6,25 cents (0,63%), para US$ 9,8750 por bushel. Na semana, acumulou perda de 0,18%.

De acordo com os analistas, o USDA deve estimar a produção de soja em 118,97 milhões de toneladas, com rendimento de 3,56 toneladas por hectare. Em seu relatório de julho, a agência projetou 118 milhões de toneladas, com produtividade de 3,53 toneladas por hectare. No começo da semana, a StoneX estimou uma produção ainda maior nos EUA, de 120,44 milhões de toneladas, com rendimento de 3,61 toneladas por hectare.

Karen Braun, da Zaner Ag Hedge, disse que os rendimentos da soja podem apresentar o maior aumento. Segundo ela, o USDA elevou a previsão de rendimento para a soja em seu relatório de agosto em oito dos últimos 10 anos.

Uma frente fria no Meio-Oeste dos EUA neste fim de semana deve manter o clima favorável para o desenvolvimento da safra de soja, afirmou o USDA. "As temperaturas no Meio-Oeste devem permanecer majoritariamente favoráveis para as culturas de verão, incluindo milho e soja, nos próximos dias", disse a agência.

O mercado também segue influenciado pela ausência de compras chinesas da nova safra dos EUA. O país asiático, no entanto, continua comprando volumes expressivos de outros fornecedores, principalmente da América do Sul. Dados preliminares da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc) mostraram que o país importou 11,67 milhões de toneladas de soja em julho, 18,4% mais do que em julho de 2024. Segundo a Reuters, o volume é o maior já registrado para o mês.

Em junho, 87% da soja importada pela China veio do Brasil. Com as tensões comerciais, as vendas dos EUA podem continuar limitadas no restante do ano, disse em nota o Commerzbank. "Se as tarifas chinesas sobre a soja dos EUA permanecerem no nível atual de 15%, é provável que os exportadores norte-americanos tenham dificuldade para vender para a China."

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: