DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,2981, EM QUEDA DE 0,44%

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Data: 17 de setembro de 2025

SOJA: CHICAGO TERMINA EM ALTA ACOMPANHANDO DERIVADO

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta terça-feira. Os ganhos foram sustentados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que avançou cerca de 2%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo nível dos estoques de óleo de soja nos Estados Unidos - o mais baixo em oito meses - e pelo fortalecimento do petróleo. O vencimento novembro da soja em grão subiu 7,00 cents (0,67%), para US$ 10,4975 por bushel.

Uma leve piora na condição das lavouras nos EUA também deu suporte às cotações. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), 63% da safra apresentava condição boa ou excelente no último domingo (14), queda de 1 ponto porcentual ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 64%.

O mercado foi impulsionado também por sinais de forte demanda interna nos EUA. A indústria norte-americana processou 189,8 milhões de bushels (5,17 milhões de toneladas) de soja no mês passado, de acordo com dados da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês). O volume representa queda de 3% ante julho, mas aumento de 20% na comparação com igual mês do ano passado. O número também é recorde para o mês e veio acima das estimativas de analistas, de 182,9 milhões de bushels (4,98 milhões de toneladas).

A ausência da China do mercado norte-americano e a fraca demanda externa por soja dos EUA, no entanto, continuam pesando sobre os contratos. "Cada semana que passa sem negócios chineses equivale a mais volume perdido", disse em nota a John Stewart & Associates. A contínua ausência da China provavelmente resultará em reduções nas expectativas para as vendas externas totais dos EUA. A analista Karen Braun, da Zaner Ag Hedge, disse no X que a estimativa mais recente do USDA para exportações norte-americanas em 2025/26, de 45,86 milhões de toneladas, representa a menor projeção feita no relatório de oferta e demanda de setembro desde 2013.

Os ganhos também foram limitados pelo início da colheita nos EUA. O USDA disse na segunda que os trabalhos estavam em 5% no domingo, em comparação a 6% um ano antes e 3% na média de cinco anos.
Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: