DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,5297, EM ALTA DE 0,11%

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Data: 22 de dezembro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM LEVE BAIXA COM LIQUIDAÇÃO DE POSIÇÕES

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa pelo sexto pregão consecutivo nesta sexta-feira. O vencimento março da oleaginosa recuou 2,50 cents (0,24%), para US$ 10,5950 por bushel, acumulando perda de 2,51% na semana. Segundo analistas, o desempenho foi motivado por um movimento de liquidação de posições compradas. "A soja continua em modo de liquidação por parte dos fundos, e os preços devem permanecer sob pressão até que esse movimento se esgote", disse em nota Doug Bergman, da RCM Alternatives. "Ninguém sabe quando a queda chegará ao fim, mas, tanto do ponto de vista do tempo quanto dos preços, devemos estar próximos disso."

A analista de inteligência e estratégia Yedda Monteiro, da Biond Agro, disse ao Broadcast Agro que a posição historicamente comprada dos fundos reforça a vulnerabilidade do mercado a correções. Ela comentou que os investidores seguem em níveis recordes de exposição comprada, superiores aos de 2020, o que torna qualquer movimento de liquidação mais intenso.

A falta de clareza sobre as compras chinesas do grão norte-americano também pressiona as cotações, segundo a analista. "O mercado sente falta de clareza. Não tem nada acordado de fato, não tem um acordo oficial dos dois países. É tudo no boato", afirmou.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse nesta sexta que exportadores relataram venda de 134 mil toneladas de soja para a China, com entrega durante o ano comercial 2025/26. Até agora, as vendas avulsas para o país asiático somam 3,845 milhões de toneladas. Considerando também as vendas menores, que não são anunciadas diariamente, o volume está em cerca de 7 milhões de toneladas, de acordo com estimativas do mercado. O governo americano espera que a China compre 12 milhões de toneladas até o fim de fevereiro de 2026.

Quanto à América do Sul, modelos climáticos seguem apontando condições amplamente favoráveis para toda a região nas próximas semanas, e a expectativa de safra cheia no Brasil, Argentina e Paraguai limita possíveis altas.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: