DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,5314, EM QUEDA DE 0,95%

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Data: 24 de dezembro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA QUASE ESTÁVEL COM MERCADO ESVAZIADO

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam perto da estabilidade, em mais uma sessão de volume reduzido nesta semana encurtada pelo feriado de Natal. O vencimento março da oleaginosa cedeu 1,25 cent (0,12%), para US$ 10,6375 por bushel.

Traders ensaiaram um movimento de cobertura de posições vendidas na primeira parte da sessão, e o recuo do dólar ante o real também vinha dando algum suporte aos preços.

Esses fatores, porém, foram contrabalançados pela perspectiva de uma safra volumosa no Brasil. O consultor Michael Cordonnier, da Soybean & Corn Advisor, elevou em 1 milhão de toneladas sua projeção para a produção do País, para 177 milhões de toneladas. "O aumento se deve à melhora do clima em todo o Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, que deve ser o segundo maior produtor de soja depois de Mato Grosso", disse em nota Cordonnier. "As previsões iniciais indicavam que o Estado enfrentaria um clima mais seco do que o normal devido ao La Niña, mas isso não se concretizou, pelo menos até agora." Na segunda-feira, a AgRural aumentou sua estimativa de 178,5 milhões para 180,4 milhões de toneladas.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura de soja no Brasil alcançava, até o último sábado, 97,6% da área prevista, avanço de 3,5 pontos porcentuais em comparação com a semana anterior. Em relação a igual período da safra 2024/25, quando 97,8% da área havia sido trabalhada, há um ligeiro atraso de 0,2 ponto porcentual. Já na comparação com a média dos últimos cinco anos, de 94,9%, os trabalhos estão adiantados.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou nesta terça que exportadores venderam 2,396 milhões de toneladas de soja da safra 2025/26 na semana encerrada em 11 de dezembro. Do total, a China comprou 1,383 milhão de toneladas. No acumulado do ano comercial até 11 de dezembro, exportadores dos EUA venderam 25,777 milhões de toneladas, queda de 33% na comparação anual.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: