DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,5037, EM ALTA DE 2,39%

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Data: 13 de outubro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA COM AUMENTO DAS TENSÕES EUA-CHINA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta sexta-feira, com o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta sexta que seu governo "está calculando um grande aumento das tarifas sobre produtos da China", em resposta ao que classificou como um movimento "hostil" de Pequim para restringir exportações de terras raras. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 15,50 cents (1,52%), para US$ 10,0675 por bushel. Na semana, acumulou perda de 1,11%.
Em publicação na Truth Social, Trump acrescentou que o relacionamento entre Washington e Pequim "vinha sendo muito bom nos últimos seis meses", o que tornaria o gesto chinês ainda mais surpreendente, para ele. Quanto ao encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, previsto para ocorrer no fim do mês durante a reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), na Coreia do Sul, Trump afirmou "não haver motivo para tal" diante da nova postura de Pequim. As declarações de Trump parecem diminuir as chances de que os dois países cheguem em breve a um acordo comercial - algo que vem sendo bastante aguardado por produtores de soja dos EUA.
Até agora, a China ainda não comprou soja da nova safra dos EUA, algo inédito em mais de 25 anos. A American Farm Bureau Federation (AFBF), principal entidade representativa dos agricultores e pecuaristas dos EUA, enviou nesta sexta uma carta ao presidente Donald Trump alertando para a gravidade da crise no campo e pedindo medidas emergenciais de apoio ao setor. A entidade pediu a autorização de pagamentos emergenciais ainda em 2025 para cobrir as lacunas de renda no setor. A entidade também cobrou outras ações, como o fortalecimento e a aplicação efetiva de acordos comerciais, apoio à produção e consumo de biocombustíveis e revisão de custos de insumos agrícolas.
O mercado também foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o real e pela queda do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as exportações brasileiras, enquanto o recuo do petróleo faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que caiu cerca de 2%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse que o Brasil deverá embarcar 7,1 milhões de toneladas de soja em outubro, alta de 60,6% em relação aos 4,43 milhões de toneladas de igual mês do ano passado. O volume supera levemente o registrado em setembro, de 6,97 milhões de toneladas.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

GRÃO
CBOT/Agência Estado
US$/bushel cents

Nov/25
10,0675-15,50
Jan/2610,2325-15,25
Mar/2610,3750-14,75
Mai/2610,5225-14,00
FARELO
CBOT/Agência Estado
US$/t US$
Out/25267,40-2,30
Dez/25275,00-1,90
Jan/26279,30-1,90
Mar/26285,10-1,70
ÓLEO
CBOT/Agência Estado
(cents/libra) pontos
Out/2549,40-98
Dez/2549,97-97
Jan/2650,29-98
Mar/2650,67-97

PREÇOS AGROPAN

Preços válidos das 9:10h às 12h
SojaSoja US$Milho R$Trigo - PH 78Dólar
R$ 120,0021,8059,0062,005,5037

As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

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