DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,3644, EM ALTA DE 0,69%

DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,3644, EM ALTA DE 0,69%

Data: 26 de setembro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM LEVE ALTA COM VOLTA DAS RETENCIONES NA ARGENTINA

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta nesta quinta-feira, após a Argentina ter restabelecido o imposto de exportação (retenciones) sobre grãos e derivados, que tinha sido suspenso no começo da semana. A medida ficaria em vigor até 31 de outubro ou até que fossem registradas exportações equivalentes a US$ 7 bilhões. De acordo com o governo, a meta de exportações já foi alcançada. Com isso, o imposto volta a 26% para a soja e a 24,5% para o farelo e o óleo de soja. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 3,25 cents (0,32%), para US$ 10,1225 por bushel.
A Associação Americana da Soja (ASA, na sigla em inglês) criticou o governo dos Estados Unidos por apoiar a Argentina enquanto o país sul-americano ampliava suas vendas da oleaginosa e seus subprodutos para a China. "O preço da soja americana está em queda, a colheita já começou, e os agricultores veem manchetes sobre apoio econômico bilionário à Argentina, enquanto perdemos espaço no maior mercado importador de soja do mundo", afirmou em nota o presidente da ASA, Caleb Ragland. Durante a vigência da alíquota zero para as retenciones, o país asiático comprou 20 carregamentos de soja argentina, ou cerca de 1,3 milhão de toneladas, segundo a John Stewart & Associates.
Mesmo com a volta do imposto na Argentina, não há sinais de que a China vá retomar as compras de soja norte-americana em breve, o que limitou os ganhos. De acordo com a agência estatal de notícias Xinhua, da China, o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong, disse que os EUA precisariam remover "tarifas irracionais" para que o país asiático retomasse a compra de soja americana.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse nesta quinta que exportadores do país venderam 724,5 mil toneladas de soja da safra 2025/26, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 18 de setembro. O volume ficou dentro das estimativas de analistas, que iam de 500 mil a 1,60 milhão de toneladas. A China, novamente, não apareceu entre os principais compradores.
O fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras, foi outro fator de pressão para as cotações. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse que o Brasil deverá embarcar 7,15 milhões de toneladas de soja em setembro. O volume é inferior aos 8,12 milhões de toneladas de agosto deste ano, mas bem maior do que os 5,161 milhões de toneladas de setembro do ano passado.
Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

GRÃO
CBOT/Agência Estado
US$/bushel cents

Nov/25
10,12253,25
Jan/2610,31252,75
Mar/2610,47502,75
Mai/2610,61503,00
FARELO
CBOT/Agência Estado
US$/t US$
Out/25268,60-3,10
Dez/25273,20-2,90
Jan/26277,30-2,80
Mar/26284,10-2,20
ÓLEO
CBOT/Agência Estado
(cents/libra) pontos
Out/2549,7445
Dez/2550,2743
Jan/2650,6642
Mar/2651,1042

PREÇOS AGROPAN

Preços válidos das 9:10h às 12h
SojaSoja US$Milho R$Trigo - PH 78Dólar
R$ 120,0022,3659,0066,005,3644

As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

Compartilhe
Utilizamos cookies para monitorar o tráfego do website e melhorar a sua experiência, e ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Prosseguir