DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,5009, EM ALTA DE 1,22%

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Data: 20 de agosto de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA APÓS DADOS DA PRO FARMER

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta terça-feira, após dados da primeira etapa da expedição Pro Farmer Crop Tour terem indicado boas perspectivas para a safra norte-americana. O vencimento novembro da oleaginosa caiu 7,50 cents (0,72%), para 10,3375 por bushel.

Em Ohio, a contagem de vagens ficou em 1.287,3 por jarda quadrada (1 jarda quadrada = 0,836 metro quadrado), avanço de 4,66% ante o número do ano passado (1.229,9 por jarda quadrada) e 6,8% superior à média das três temporadas anteriores. Em Dakota do Sul, a contagem foi de 1.188,45 vagens por jarda quadrada, 15,85% maior do que a de um ano atrás (1.025,89 vagens por jarda quadrada) e 22,5% acima da média dos últimos três anos. No Estado, as lavouras inspecionadas na segunda-feira estavam em sua maioria fortes, embora alguns campos mostrassem problemas de doenças, como casos de ferrugem asiática, um fungo que ataca as folhas. Segundo Chip Flory, que lidera a parte oeste do tour, isso ocorre porque os campos de Dakota do Sul receberam muita chuva recentemente.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse na segunda, após o fechamento do mercado, que 68% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente no domingo, sem variação ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela também era de 68%.

Vendas realizadas por produtores são outro fator baixista para os preços. A AgResource disse que agricultores americanos estão vendendo soja "para gerar receita no curto prazo". Eles "precisam vender algo para financiar a compra de sementes, fertilizantes e produtos químicos para a safra de 2026", afirmou a consultoria.

A ausência de compras chinesas de soja dos EUA também continua pressionando as cotações. Segundo a Granar, as vendas de soja norte-americana da nova safra estão até agora em cerca de 5 milhões de toneladas, queda de 19% ante igual período do ano passado. O recuo, disse a consultoria, se deve principalmente à China. O país asiático vem cobrindo suas necessidades com o grão da América do Sul. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse que o Brasil deverá embarcar entre 8,50 milhões a 9,39 milhões de toneladas de soja em agosto, com média de 8,94 milhões.

O USDA disse nesta terça que exportadores relataram venda de 228.606 toneladas de soja para entrega em 2025/26, mas para o México.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: