DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,4448, EM QUEDA DE 0,35%
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Data: 3 de outubro de 2024
SOJA: CHICAGO TERMINA PERTO DA ESTABILIDADE
- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira. O vencimento novembro da oleaginosa cedeu 1,25 cent (0,12%), para US$ 10,56 por bushel.
O mercado foi influenciado em parte pelo clima favorável ao avanço da colheita no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Na terça, a StoneX estimou a produção norte-americana em 2024/25 em 125,55 milhões de toneladas, com rendimento de 3,6 toneladas por hectare, disse a Granar. No mês passado, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou uma colheita de 124,82 milhões de toneladas, com produtividade de 3,58 toneladas por hectare. O desempenho do farelo, que recuou cerca de 2%, também pesou sobre os contratos da soja em grão.
A perspectiva de uma safra robusta no Brasil foi outro fator baixista para a oleaginosa. A StoneX manteve sua projeção de safra em 165 milhões de toneladas para 2024/25, apesar do tempo seco e quente no Centro-Oeste do País. A especialista de inteligência de mercado da StoneX, Ana Luiza Lodi, destacou que "ainda é cedo para afirmar que a situação climática atual resultará em prejuízos sobre as lavouras ou mesmo em cortes de área". Já a Céleres estimou que a produção de soja no Brasil pode atingir um recorde de 170 milhões de toneladas na safra 2024/25, mesmo com a influência do fenômeno climático La Niña.
A greve trabalhista que paralisa portos na Costa Leste e no Golfo dos EUA segue no radar. "Isso ocorre em um momento inoportuno para exportadores dos EUA, que normalmente embarcariam a maior parte da soja nas próximas semanas", disse em nota o analista Doug Bergman, da RCM Alternatives.
Esses fatores foram contrabalançados pelo recuo do dólar ante o real e pelo fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte americana tende a desestimular as exportações brasileiras, enquanto a alta do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu 1,70%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.
Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:
COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO
GRÃO | ||
---|---|---|
US$/bushel | cents | |
Nov/24 | 10,5600 | -1,25 |
Jan/25 | 10,7425 | -1,25 |
Mar/25 | 10,8875 | -0,75 |
Mai/25 | 11,0225 | -0,50 |
FARELO | ||
---|---|---|
US$/t | US$ | |
Out/24 | 341,40 | -8,60 |
Dez/24 | 340,40 | -7,10 |
Jan/25 | 339,60 | -5,60 |
Mar/25 | 339,60 | -4,30 |
ÓLEO | ||
---|---|---|
(cents/libra) | pontos | |
Out/24 | 43,72 | 81 |
Dez/24 | 43,64 | 73 |
Jan/25 | 43,57 | 65 |
Mar/25 | 43,68 | 58 |
PREÇOS AGROPAN
Preços válidos das 9:10h às 12h | ||||
---|---|---|---|---|
Soja | Soja US$ | Milho R$ | Trigo - PH 78 | Dólar |
R$ 121,00 | 22,22 | 59,00 | 65,00 | 5,4448 |
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.