DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,5249, EM ALTA DE 0,44%

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Data: 23 de junho de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM BAIXA COM CLIMA BENÉFICO NOS EUA

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta sexta-feira, em sessão esvaziada após o feriado de Juneteenth nos Estados Unidos. O mercado foi pressionado pelo clima favorável em áreas de cultivo do país. "O calor/seca acelerará a maturação das lavouras e fará com que as culturas de verão aprofundem suas raízes", disse em nota a AgResource. "O calor é necessário após semanas de temperaturas abaixo do normal e chuvas excessivas nas Grandes Planícies, no leste do Meio-Oeste e no Delta." O vencimento novembro da oleaginosa recuou 7,50 cents (0,70%), para US$ 10,6075 por bushel. Na semana, ganhou 0,57%.

A ampla oferta do Brasil no mercado de exportação também pesou sobre os contratos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou na semana passada uma produção recorde de 169,9 milhões de toneladas no Brasil em 2024/25. O número representa aumento de 21,9 milhões de toneladas ante o ciclo 2023/24. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse que o Brasil deverá embarcar até 15,31 milhões de toneladas de soja em junho.

Dados semanais de vendas externas dos EUA limitaram as perdas. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse nesta sexta que exportadores venderam 539,5 mil toneladas de soja, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 13 de junho. O volume representa alta expressiva em relação à semana anterior e ante a média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2025/26, foram vendidas 75,2 mil toneladas. A soma das duas temporadas, de 614,7 mil toneladas, veio acima do teto das estimativas de analistas, de 500 mil toneladas. Apesar do bom volume, a China não apareceu entre os principais compradores.

Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires disse que a colheita de soja avançou 3,2 pontos porcentuais na última semana e alcançou 96,5% da área apta. Os trabalhos, porém, ainda estão com atraso de 2,2 pontos porcentuais em relação à safra passada. Até agora, o rendimento médio nacional está em 3.160 quilos por hectare para a soja de primeira safra e em 2.500 quilos por hectare para a soja de segunda safra, e a estimativa de produção foi mantida em 50,3 milhões de toneladas.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: