DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,6548, EM QUEDA DE 0,11%

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Data: 12 de maio de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA ANTES DE REUNIÃO ENTRE EUA E CHINA

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta sexta-feira, com a expectativa de que negociações comerciais entre Estados Unidos e China possam avançar. O presidente norte-americano, Donald Trump, indicou abertura para reduzir as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 80%, antes de uma reunião marcada para este fim de semana entre autoridades dos dois países. A sinalização representa uma mudança de tom, já que no início da semana Trump havia dito que não recuaria nas tarifas antes das negociações. O vencimento julho da oleaginosa subiu 6,75 cents (0,65%), para US$ 10,5175 por bushel. Na semana, acumulou perda de 0,59%.

Embora analistas considerem isso um progresso nas relações entre as duas potências, apontam que as tarifas precisariam cair para menos de 60% para que o comércio entre os países fosse retomado de forma significativa.

Sinais de demanda pelo grão dos EUA também deram suporte aos preços. O Departamento de Agricultura do país (USDA) disse que exportadores relataram venda de 120 mil toneladas de soja para o Paquistão, com entrega no ano comercial 2025/26. Na quinta, já tinha sido anunciada uma venda de 225 mil toneladas para o país asiático.

A perspectiva de uma safra menor nos EUA contribuiu para a alta. Analistas consultados pelo Wall Street Journal acreditam que o USDA vai projetar na segunda, em seu relatório mensal de oferta e demanda, uma produção de 4,325 bilhões de bushels (117,72 milhões de toneladas), em comparação a 4,366 bilhões de bushels (118,84 milhões de toneladas) na temporada anterior.

A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) disse nesta sexta que o país importou 6,08 milhões de toneladas de soja em abril, queda de 29% ante igual período de 2024. O Commerzbank destacou em nota que o volume é o menor para o mês em dez anos. No acumulado do ano, as importações chegaram a 23,19 milhões de toneladas, recuo de 14,6% na comparação anual.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: