DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,6973, EM ALTA DE 0,12%

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Data: 23 de outubro de 2024

SOJA: CHICAGO TERMINA EM ALTA ACOMPANHANDO DERIVADO

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta terça-feira. Os ganhos foram sustentados pelo desempenho do óleo de soja, que subiu cerca de 3%. O derivado, por sua vez, acompanhou o avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível, também foi influenciado pela alta do óleo de palma na Bolsa da Malásia. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 10,75 cents (1,10%), para US$ 9,9175 por bushel.

A boa demanda externa pelo grão norte-americano seguiu dando suporte aos preços na CBOT. Na segunda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores do país relataram venda de 380 mil de toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega em 2024/25. A agência disse também que 2,43 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos dos EUA na semana até 17 de outubro, aumento de 27,6% ante a semana anterior.

Os ganhos foram limitados pelo rápido avanço da colheita nos EUA e a perspectiva de uma safra recorde no país. O USDA informou na segunda, após o fechamento do mercado, que 81% da safra de soja tinha sido colhida até o último domingo, ante 72% há um ano e 67% na média de cinco anos. Somente na última semana, o avanço foi de 14 pontos porcentuais.

Quanto ao Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disse que o plantio de soja atingiu no último domingo 17,6% da área estimada. A semeadura avançou 8,5 pontos porcentuais na semana, mas há atraso de 10,8 pontos porcentuais ante a temporada passada. O atraso na implantação das lavouras se deve às condições desfavoráveis no início do plantio, sobretudo na região Centro-Oeste. Mato Grosso, o principal produtor do grão, alcançou no domingo 21,1% da área plantada, contra 51,5% em igual período do ciclo anterior.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: