DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,7190, EM QUEDA DE 0,16%

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Data: 24 de abril de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA COM POSSÍVEL REDUÇÃO DE TENSÕES COMERCIAIS

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta quarta-feira, com uma possível redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O presidente norte-americano, Donald Trump, adotou um tom mais ameno em relação às tarifas impostas a produtos chineses. Segundo Trump, as taxas de 145% sobre o gigante asiático são muito altas. "Não será tão alto", disse Trump. "Vai cair bastante. Mas não vai ser zero. Costumava ser zero", afirmou. Isso reacendeu as expectativas de que os dois países possam encontrar uma forma de reduzir a intensidade da guerra comercial. O vencimento julho da oleaginosa subiu 4,25 cents (0,41%), para US$ 10,5025 por bushel.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, já tinha afirmado, em encontro reservado com investidores, que o impasse tarifário com a China era insustentável e que esperava um arrefecimento das tensões. Bessent também teria dito que as negociações com os chineses ainda não tinham sido iniciadas, mas que um acordo era possível.

Já o Ministério de Comércio da China sinalizou mais cedo que Pequim deseja discutir a disputa tarifária com os EUA, mas que não o fará sob constantes ameaças do governo Trump.

A projeção de menor área plantada nos EUA foi outro fator de sustentação para as cotações. "Mesmo com o avanço recorde da semeadura, o corte de área previsto pelos produtores mantém o suporte técnico firme", afirmou ao Broadcast Agro o consultor da Brandalize Consulting Vlamir Brandalizze. Segundo ele, a área total plantada pode cair até 1,5 milhão de hectares em relação à previsão inicial.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: