DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 6,0985, EM QUEDA DE 0,06%

DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 6,0985, EM QUEDA DE 0,06%

Data: 14 de janeiro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA APÓS ESTIMATIVAS DO USDA

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de e Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta segunda-feira, ainda impulsionados por estimativas de produção e estoques nos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado. O Departamento de Agricultura do país (USDA) reduziu na sexta sua estimativa para a safra 2024/25, de 121,42 milhões para 118,84 milhões de toneladas, enquanto analistas esperavam 121,15 milhões de toneladas. Os estoques ao fim de 2024/25 foram cortados de 12,79 milhões para 10,34 milhões de toneladas, volume bem inferior aos 12,36 milhões de toneladas que o mercado esperava. O vencimento março da oleaginosa subiu 27,75 cents (2,71%), para US$ 10,53 por bushel.

Karl Setzer, da Consus Ag Consulting, observou em boletim que a relação estoque/uso está agora em 8,7% para a soja - um nível que, segundo ele, normalmente desencadeia algum racionamento e alta dos preços.

Uma nova venda avulsa do grão norte-americano também deu suporte às cotações. Segundo o USDA, exportadores relataram venda de 198 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2024/25. Além disso, a agência disse que 1,35 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos dos EUA na semana encerrada em 9 de janeiro, alta de 4,22% ante a semana anterior.

Para o Brasil, o USDA manteve sua estimativa de produção em 169 milhões de toneladas. A AgRural informou nesta segunda que a colheita no País estava em 0,3% até a última quinta, em comparação com 2,3% um ano atrás. Em Mato Grosso, a preocupação é com as chuvas constantes. Embora ainda não haja relatos de perda de qualidade dos grãos, a umidade dificulta a entrada das máquinas em campo, relatou a consultoria. No Sul do País e no sul de Mato Grosso do Sul, em contrapartida, o problema é a falta de chuvas regulares e o calor, que têm pressionado as lavouras em algumas áreas. Em dezembro, a AgRural estimou uma produção recorde de 171,5 milhões de toneladas. A estimativa está em revisão e um novo número será divulgado ainda em janeiro.

Na Argentina, a falta de chuvas está afetando a condição hídrica em várias regiões de cultivo, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT: