DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 6,1625, EM QUEDA DE 0,29%

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Data: 3 de janeiro de 2025

SOJA: CHICAGO FECHA EM LEVE ALTA COM CLIMA ADVERSO NA ARGENTINA
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta nesta quinta-feira, após um pregão de forte volatilidade. O vencimento março da oleaginosa ganhou 1,50 cent (0,15%), para US$ 10,12 por bushel.

Os contratos de soja foram impulsionados pelas previsões de tempo quente e seco para as próximas duas semanas nas principais áreas agrícolas da Argentina, de acordo com a corretora Granar. Até a previsão do tempo melhorar para a região, analistas apontam que o clima seco pode continuar como fator de suporte para os contratos da oleaginosa em meio às incertezas quanto à produção argentina.

O clima no Brasil também é monitorado pelos traders, segundo a Granar. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de chuvas acima de 100 milímetros por dia nos próximos sete dias para a maior parte das áreas produtoras de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Para áreas do Amazonas e do Pará, as chuvas devem ficar próximas de 100 milímetros por dia, com queda na precipitação em Mato Grosso do Sul, no Praná e no Rio Grande do Sul. Essa elevada umidade às vésperas da colheita no Centro-Oeste e norte do País é acompanhada pelos traders como fator de atenção para entrada da produção brasileira no mercado. A Granar observa que o clima no sudoeste do Rio Grande do Sul, com calor e tempo seco, já começa a preocupar os traders com chuvas inferiores a 20 milímetros. "Essa condição de baixa pluviosidade também é observada no oeste de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e sudoeste de Mato Grosso do Sul", destacou a Granar em relatório.

Em contrapartida, os ganhos oleaginosa foram limitados por novos dados que apontam para uma safra robusta no Brasil. Mais cedo, a consultoria StoneX elevou a estimativa de produção de soja 2024/25 brasileira para 171,4 milhões de toneladas, 3,1% a mais que o esperado em dezembro. Segundo a consultoria, em nota, o aumento reflete a área plantada maior e a produtividade. "Tudo indica um resultado acima de 170 milhões de toneladas para a produção da oleaginosa, mas o clima continua no radar, destacando a possibilidade de chuvas excessivas no final do ciclo, que poderiam trazer algum prejuízo para as lavouras", disse na nota a especialista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi. A estimativa da StoneX supera as previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de 166,21 milhões de toneladas e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de 169 milhões de toneladas. Para as exportações brasileiras de soja, a StoneX projeta 107 milhões de toneladas.

O fortalecimento do dólar ante moedas estrangeiras, medido pelo índice DXY, também pesou sobre o desempenho da soja, já que torna as commodities cotadas na divisa norte-americana menos atraente para importadores.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

GRÃO
CBOT/Agência Estado
US$/bushel cents
Jan/259,99501,25
Mar/2510,12001,50
Mai/2510,25002,75
Jul/2510,37753,00
FARELO
CBOT/Agência Estado
US$/t US$
Jan/25310,903,30
Mar/25319,903,00
Mai/25326,503,80
Jul/25331,704,10
ÓLEO
CBOT/Agência Estado
(cents/libra) pontos
Jan/2539,72-6
Mar/2540,27-9
Mai/2540,61-8
Jul/2540,86-8

PREÇOS AGROPAN

Preços válidos das 9:10h às 12h
SojaSoja US$Milho R$Trigo - PH 78Dólar
R$ 125,0020,2865,0065,006,1625

As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

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