DÓLAR À VISTA FECHA A R$ 5,8037, EM QUEDA DE 1,05%

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Data: 22 de abril de 2025

SOJA: CHICAGO TERMINA EM LEVE BAIXA COM MENOR DEMANDA DA CHINA

- Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve baixa nesta quinta-feira, com a expectativa de menor demanda da China pelo grão norte-americano. Mesmo que Estados Unidos e China cheguem a um acordo para encerrar a disputa tarifária, os chineses dificilmente voltarão a importar soja norte-americana nos mesmos volumes de antes, segundo o professor de economia aplicada Wendong Zhang, da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. "Não acho que veremos o retorno aos números antigos, a menos que haja uma mudança política dramática", afirmou em entrevista ao Broadcast Agro. O vencimento julho da oleaginosa cedeu 2,50 cents (0,24%), para US$ 10,4775 por bushel. Na semana, acumulou perda de 0,50%. Os mercados dos EUA permanecem fechados amanhã por causa do feriado de Sexta-feira Santa.

O Ministério do Comércio da China afirmou nesta quinta-feira que permanece aberto ao diálogo com base no "respeito mútuo". Um porta-voz do ministério afirmou que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses, que chegam a 245%, expõem "o grau irracional a que chegou a prática dos EUA de instrumentalizar e militarizar as tarifas". Segundo ele, a China "não se deixará levar por esse jogo insignificante de tarifas promovido pelos EUA".

Além disso, de acordo com a consultoria argentina Granar, o mercado está atento às ações do escritório do Representante de Comércio dos EUA, já que é esperado um anúncio sobre seu plano de impor pesadas taxas portuárias a navios vinculados à China. Isso, segundo especialistas, prejudicaria a competitividade das exportações dos EUA e de todos os elos da cadeia comercial.

As perdas foram limitadas por atrasos na colheita na Argentina. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires disse ontem que os trabalhos avançaram 2,4 pontos porcentuais na última semana, para 4,9% da área apta. A colheita tinha atraso de quase 9 pontos porcentuais ante igual período do ano passado.

O enfraquecimento do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, também impediu uma queda mais acentuada dos preços.

Dados semanais de vendas externas dos EUA vieram dentro da expectativa do mercado. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), exportadores venderam 554,8 mil toneladas de soja da safra 2024/25, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 10 de abril. O volume representa alta expressiva ante a semana anterior e de 74% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para 2025/26, foram vendidas 181,8 mil toneladas. Analistas esperavam vendas totais entre 150 mil e 900 mil toneladas.

Veja como ficaram os principais contratos de soja e derivados na CBOT:

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

GRÃO
CBOT/Agência Estado
US$/bushel cents
Mai/2510,3650-2,25
Jul/2510,4775-2,50
Ago/2510,4475-2,00
Set/2510,2850-2,25
FARELO
CBOT/Agência Estado
US$/t US$
Mai/25295,60-1,10
Jul/25303,10-1,10
Ago/25305,00-1,00
Set/25306,20-0,80
ÓLEO
CBOT/Agência Estado
(cents/libra) pontos
Mai/2547,8739
Jul/2548,3434
Ago/2548,2730
Set/2548,1227

PREÇOS AGROPAN

Preços válidos das 9:10h às 12h
SojaSoja US$Milho R$Trigo - PH 78Dólar
R$ 125,0021,5367,0073,005,8037

As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

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